Cláudio Castro ‘tira’ mandato de TH Joias: ‘A lei vale para todos’

  • 03/09/2025
(Foto: Reprodução)
TH Joias é preso por tráfico e venda de armas O governador Cláudio Castro (PL) “tirou” o mandato de TH Joias, preso nesta quarta-feira (3) por tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, além de negociar armas e acessórios para o Comando Vermelho (CV). Thiego Raimundo dos Santos Silva era 2º suplente e assumiu em junho do ano passado, após a morte de Otoni de Paula Pai e a recusa de Rafael Picciani em herdar essa cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) — ele saiu para compor o secretariado de Castro. Mas basta Picciani retomar a vaga para que TH perca o cargo — e foi o que Castro disse, anunciando a exoneração de Picciani da Secretaria Estadual de Esporte e Lazer. “Por minha determinação, o deputado estadual Rafael Picciani está retomando seu mandato na Assembleia Legislativa. Ele substitui o deputado estadual TH Joias, preso hoje em ação conjunta das polícias Civil e Federal e do Ministério Público”, postou o governador. “O retorno de Rafael já estava previsto, mas, diante da operação realizada hoje, decidimos antecipar. O trabalho integrado deixa um recado muito claro: a lei vale para todos.” ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 RJ no WhatsApp TH Joias e Cláudio Castro Reprodução Como ia ser A manobra elimina todo um rito na Assembléia Legislativa — como TH deixa de ser deputado, não há mandato a cassar. Deputados estaduais têm foro privilegiado e imunidade parlamentar — só podem ser presos em flagrante e por crime inafiançável. O procurador-geral de Justiça do RJ, Antonio José Campos Moreira, explicou que o MPRJ entendeu haver flagrante “até o momento da operação”, pois TH mantinha em seu gabinete pessoas ligadas ao CV. O rito previa que a Justiça informasse para a Alerj da operação em até 24 horas. Se TH for mantido preso após a audiência de custódia, os parlamentares teriam até 45 dias para votar pela manutenção ou relaxamento da prisão, de acordo com o parecer da Procuradoria da Casa. O que dizem a Civil e a PF O chefe da Polícia Civil, secretário Felipe Curi, afirmou que TH “não estava representando os interesses da população do estado do Rio de Janeiro”. “Ele estava representando os interesses do Comando Vermelho, de uma facção criminosa”, disse. Fábio Galvão, superintendente da PF, disse que as investigações “compilaram um fartíssimo material probatório”. “Ele vendia e comprava drogas abertamente, em uma relação total de apoio ao Comando Vermelho”, declarou. “A facção sempre vai buscar a infiltração no poder público. Eles conseguiram se infiltrar na polícia e na Assembleia Legislativa”, emendou. A prisão TH e outras 14 pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (3) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Rio de Janeiro (Ficco/RJ). Foram 2 operações simultâneas, de investigações convergentes: Zargun — cumpriu mandados expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) a partir de uma investigação da Delegacia de Repressão à Entorpecentes da Polícia Federal (DRE/PF) e do Ministério Público Federal; Bandeirante — mandados expedidos pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do RJ com base na denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro (PGJ/MPRJ). A PF diz ter identificado um esquema de corrupção envolvendo TH, chefes do CV e outros agentes públicos, incluindo um delegado da PF, policiais militares e ex-secretários. “A organização infiltrava-se na administração pública para garantir impunidade e acesso a informações sigilosas, além de importar armas do Paraguai e equipamentos antidrone da China, revendidos até para facções rivais”, afirmou a PF. A denúncia do MPRJ sustenta que os acusados mantinham vínculos estáveis com o Comando Vermelho, atuando nos complexos da Maré e do Alemão e em Parada de Lucas. O grupo é acusado de intermediar a compra e venda de drogas, armas e equipamentos antidrones usados para dificultar operações policiais nos territórios ocupados pela organização, além de movimentar grandes somas em espécie para financiar as atividades da facção.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/09/03/claudio-castro-th-joias-alerj.ghtml


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